Saí de casa e fui ao consultório do Dr. Armênio na Penha. Esta foi a minha terceira consulta. Mais uma vez recebi os parabéns pelo resultado alcançado. Ele mudou algumas coisas na fórmula para que o organismo não fique acostumado demais com ela e deixe de responder da mesma forma. Saí de lá muito contente por não ter tomado esporro por causa das farras que fiz durante este último mês. Um coisa curiosa foi que ele disse que era para ter cuidado com a cerveja, pois, se meia dúzia, por exemplo, deixavam-me tonto antes, duas bastariam para fazer isto agora. Expliquei que em duas das três vezes que bebi este mês, bebi bem e nada senti. Ele disse: "Que bom! Mas pode acontecer. Não estranhe caso aconteça.". Lembrei-o das festas de fim de ano e brincamos com uma velha piada: "O que importa não é o que você come entre o Natal e o Ano Novo, mas o que come entre o Ano Novo e o Natal.". Piada velha, mas a mais pura verdade.
Cheguei ao escritório às 11H, com o trabalho já acumulado sobre a mesa. Nosso grande amigo Marcelo, aquele que foi operado às pressas quando eu começava o regime, no dia 21 de outubro, se não me engano, veio fazer uma visita ao escritório. O cara está muito bem para quem chegou a encarar a morte. Foi muito bom vê-lo em tão bom estado de recuperação. É claro que ainda ficará de molho por um bom tempo, mas o futuro parece ser bom para ele. Está aí um cara que merece tudo de bom, pois transmite uma alegria e uma energia enormes.
Outro amigo, o fornecedor de notas fiscais, Heitor, veio para dizer-me que a prefeitura autorizou a emissão das nossas e me trouxe os documentos de volta. Saímos para beber um suco e eu escolhi um de graviola sem açúcar. Voltei para o escritório e para os meus muito afazeres: verificar bancos, preparar transferências, baixar faturas e preparar os demonstrativos de cobrança do mês de dezembro. Outro dia com poucas horas para tanto trabalho. O almoço foi aquele de sempre.
O trabalho foi tanto que acabei saindo do escritório por volta das 20H30. Esqueci completamente de comer depois do almoço. Consegui chegar a tempo ao Teatro Tablado para ver a apresentação da peça Abud Salim... Teatro do Aprendiz, que a minha querida amiga do Magia Rubro Negra, Nívea Richa, mais conhecida como Nivinha, participou. O maridão dela, o Chris, esperava-me com meu ingresso. O cara parecia cansado, mas em uma grande demonstração de apoio à esposa estava lá para a ajudar e a prestigiar. Eu havia falado com ela à tarde e pareceu estar bem nervosa, mas saiu-se muito bem na hora H e se apresentou com desenvoltura e segurança. Espetáculo divertidíssimo, embora seja montado claramente de pequenas cenas soltas para mostrar os diversos atributos e a capacidade dos atores em situações e gêneros diferentes.
Saí de lá e passei na casa da minha mãe para pegar uma encomenda que havia chegado para mim no escritório, mas que eu não quis levar ao teatro. Eu, com uma fome danada, entrei lá e perguntaram se eu queria pizza. Gente, não consegui resistir com a fome que estava. Comi dois pedaços. Vale ressaltar, porém, que se não fosse a dieta, teria comido uns quatro. Fui para casa, tomei banho e fui dormir exausto. Ô, vida atribulada!
Vamos que vamos!