Dia 54!

Acordei meio preguiçoso, cansado ainda. Mas juntei as forças, levantei e comecei o dia. Fiz minha higiene pessoal, vesti-me e parti para o café da manhã inédito: torradas com requeijão light e blanquet de peru. Quase não comi isso nos últimos 53 dias!

Entrei no carro e parti para o trabalho embaixo de chuva mais uma vez e peguei aquele trânsito maravilhoso. Tão bom que você nem precisa passar a terceira marcha, fica em primeira, segunda, primeira, segunda... fica até mais fácil dirigir, não é mesmo? São só duas marchas para se preocupar. Diversão garantida. Ô!

O trabalho foi tranquilo também. Só rolou aquele estresse nosso de todo dia de verificar depósitos, descobrir quem os fez, fazer contas e tentar conseguir transferir toda a grana que o Contas a Pagar da Inalda, nosso querido Irmão Pedro, sempre precisa. Fora as ligações diversas de clientes com reclamações ou histórias tristes e de vendedores que precisam bater suas metas numa época do ano que ninguém quer gastar.

Pela manhã, comi uvas. Na hora do almoço, algo inédito também: arroz, feijão, tomate, couve-flor e carne assada. Estou sentindo uma saudade danada de uma macarronada à bolonhesa ou uma prato daqueles do Spolleto, que você escolhe a massa, o molho e os ingredientes. Melhor parar por aqui, está dando-me uma fome danada só de pensar. Que vontade de comer uma pizza de calabresa!

À tarde, comi uma maçã e um pêra portuguesa, coisas que quase não como também, não é? Estou começando a achar que a tal da dieta e da reeducação alimentar é uma tremenda rotina e, como assaz apresenta-se, é tremendamente chata.

Consegui ir à rua hoje. Fui passear no banco para fazer um depósito. Aproveitei, também, para passar na banca de jornal e comprei uns pôsteres do Mengão Hexa e umas revistas deste momento histórico, entre elas o terceiro número da Revista Oficial do Flamengo, edição que só sairia este ano se fôssemos campeões. Promessa feita pelo editor no dia da festa de lançamento e muito bem cumprida.

Saí do trabalho, peguei o carro e mais chuva e mais trânsito. Cheguei a casa esgotado, mas com dois presentes na mão para os meus filhotes: uma camisa oficial do Mais Querido para cada um. Os sorrisos que eles soltaram valem quaisquer esforços que eu tenha que fazer nesta vida. O mais velho foi dormir e fez questão de ficar com o Manto Sagrado. O mais novo também não quer tirar. Espero que esta seja uma paixão que nos una para a vida toda. Bobagem! É claro que será. Afinal, Uma Vez Flamengo, Sempre Flamengo!

Fui!

Dia 53!

Acordei em cima da hora e acabei atrasado. Peguei minhas coisas, minhas frutas e entrei no carro cheio de pressa. Cheguei à casa da minha mãe, para pegar a carona usual, e acabei tomando o café lá enquanto o táxi não chegava. Bebi um café fresquinho e comi duas fatias de pão de forma light, com queijo minas light e peito de peru. Querem saber de uma coisa? Já estou ficando enjoado desta palavra: light.

Para variar, chuva e trânsito. Chegamos ao trabalho e o dia rendeu. Apareceu um problema para resolver de uma ação que movemos contra um antigo cliente. O dinheiro do dia anterior não foi suficiente e tivemos que correr atrás de mais. A impressora matricial que imprime nossas notas fiscais deu defeito. O telefone tocava insistentemente, com os problemas mais diversos. Não vi a cor da rua até a hora de ir embora. Comi o almoço de sempre sobre a mesa de trabalho e nem tirei hora de almoço. O expediente parecia que não acabaria hoje.

Levei minhas frutas, mas só comi as uvas e a pêra portuguesa, o resto voltou para casa. Ainda há pouco foi que eu comi outra pêra. Agora é hora de ir para a cama e tentar descansar para amanhã começar tudo de novo. Vida louca Vida!

Dia 52!

Acordei, comi torradas com requeijão light e blanquet de peru. Saí para trabalhar sob uma chuva insistente e que atravancava ainda mais o nosso costumeiro péssimo trânsito. Cheguei ao trabalho atrasado por conta do enorme engarrafamento. Para completar, era dia de pagamento e o RH precisava de dinheiro. Trabalhei feito doido com o Valdir e a Ceni para prover a grana necessária.

O almoço foi uma coisa "inédita": arroz, feijão, salada e carne. As frutas do dia foram uvas, maçã, pêra portuguesa e as deliciosas lichias, estas sim uma bela novidade. Saí do escritório correndo às 16H para levar minha tia-mãe Alice para cuidar da perna. Fui ao Centro Cabana do Pai José e trabalhei até às 23H45. Cheguei exausto a casa e mal consegui tomar um banho. Por conta disto que este textículo só saiu hoje. Deitei e chapei. Não comi coisa alguma.

Fui!

Dia 51!

Não consegui postar o texto ontem porque cheguei tarde a casa e estava mortinho. O dia começou maravilhosamente bem por conta da alegria da conquista do Hexa. Não tomei café da manhã porque ainda estava empanturrado do churrasco de comemoração.

Vesti o Manto Sagrado e peguei a bandeira do Mengão, emprestada pela minha irmã, e fui trabalhar a caráter. Era dia de comemorar com os amigos e de zoar os arcoirianos. Muitos deles, entretanto, estavam felizes com a conquista do Mais Querido. Creio que os cariocas já não aguentavam mais ver a Taça parar em São Paulo, afinal, foram quatro anos seguidos.

Comi minhas frutas durante o dia todo. O almoço foi aquele de sempre: arroz, feijão, salada e carne. À noite, fui ao encontro da galera do Magia Rubro Negra para comemorarmos o título e traçarmos alguns planos para o futuro do nosso projeto. O legal foi conhecer a Nivinha, o marido dela e o André Costa pessoalmente, uma vez que só havíamos falado por e-mail, skype ou MSN. A galera bebeu cerveja e comeu linguiça calabresa com cebola. Eu fiquei no H2OH. Não quero abusar além do que já abusei no domingo.

Foi mais um dia feliz, cercado de amigos unidos pelo amor às cores da Nação e por um sonho de transformar nosso site na maior referência não oficial do Flamengo. As ideias pipocaram e estamos dispostos a trabalhar duro para levar à internet o melhor que pudermos. Na foto abaixo, a talentosa equipe do Magia: André Costa, Fabio Justino, Bruno Cazonatti, Nivinha, Fabrício Mohaupt e Fernando Holanda. Ainda há dois membros que não puderam participar deste encontro, os amigos Gabriel Reis e Leomagamon, que dão ao grupo uma qualidade ainda maior.

Cheguei tarde a casa. Estava cansado e nem comi coisa alguma. Apenas tomei um banho e deitei para dormir feliz da vida com o Mengão e com o encontro com meus amigos queridos. É difícil reunir um grupo como este, movidos pela mesma paixão, antenados e felizes por trabalharem e construírem juntos. Fazer parte disso é coisa de dar o maior orgulho! Magia Neles!!!

Fui!

Dia 50!

Que domingo especialíssimo! Acordei às 11H ansioso com o dia que teria pela frente. Fiz minha higiene pessoal e, como todo domingo, fui direto à balança e uma grata surpresa: a medição era 134,95 quilos, ou seja, eliminação de 2,90 quilos, o que me fez completar a marca de 20,45 quilos eliminados em 7 semanas. O dia começou bem demais.

Mas eu tinha que correr. Havia marcado com minha irmã para ir ao jogo e programamos um táxi para às 13H. Coloquei uma bermuda jeans, um tênis vermelho e preto e a camisa do Mengão que minha irmã deu-me no dia anterior. Não havia almoço pronto ainda, então enchi uma tijela com cereal e leite desnatado e saí para a batalha.

Chegamos ao Maraca por volta de 13:30. Escolhemos uma cadeira com vista para o círculo central, mais ou menos na sexta fila. Visão perfeita, mas o calor e o sol estavam de lascar a cuca. Estou com a cara e os braços bem vermelhos, parecendo um camarão. O calor fez-me comprar vários copos de água e ainda consumi dois picolés de limão para refrescar.

Mas tudo isso valeu a pena. O Mengão tornou-se campeão brasileiro depois de 17 anos. É o nosso tão sonhado HEXA! A emoção foi enorme. A tocida estava linda, ocupando todos os espaços do estádio. Foi sofrido, mas foi uma festa e tanto na hora do apito final.

Saímos de lá e não achávamos táxi para voltar para casa. Num golpe de sorte, encontramos um amigo meu, o Nelsinho, que mora na minha rua e estava de carro, mas não queria dirigir porque tinha passado da conta na cerveja. Pegamos o carro e nos dirigimos à casa da minha mãe. Lá rolou um churrasco por conta do aniversário do meu compadre Daniel, tricolor que também estava feliz com a fuga que muita gente achava impossível, e, claro, por causa do nosso título. Cantamos parabéns para o Daniel só com as músicas do Mengão. Ele não gostou muito não, mas entrou na onda. Àquela altura, tudo era festa!

Tenho que confessar que chutei o pau da barraca. Comi carne bovina, Drummets, coração de frango e uma costela de porco deliciosa. Além disso, depois de 50 dias de abstinência, bebi aquela cerveja estupidamente gelada. Três latas daquelas de quase meio litro. Mas querem saber? Não estou com peso algum na consciência. O dia valia tudo isso e mais! Alguém discorda?

Mengão do meu coração! É HEXA!!!

Faltam 315 dias.

Dia 49!

O final de semana foi ocupadíssimo e não consegui escrever uma linha sequer. Por isso, as postagens dos dias 49 e 50 estão saindo hoje.

O sábado começou com um café da manhã bacana: torradas com requeijão light e blanquet de peru. Saí de casa para resolver algumas coisas e ainda ganhei uma camisa oficial do Mengão GGG, que há algumas semanas não entrava em mim. Está justa, mas já posso usar sem medo ou vergonha.

O almoço foi na casa da minha mãe: duas colheres de arroz, meia concha de feijão, um pouquinho de farofa e filé de dourado. Saí de lá e fui para a casa do meu cunhadão Alessandro. Era aniversário da minha sogra e estavam preparando um almoço especial para ela. Fiquei lá até às 15H40, mas ela não chegou e não consegui dar aquele abraço e aquele beijo de feliz aniversário.

Fui buscar meus ingressos para o jogo do Flamengo na casa de um amigo na Tijuca e parti para o Centro Espírita Ogum Megê. Cheguei lá às 17H10 e fiquei lá até às 23H40. Foi um reencontro com pessoas muito queridas e com a casa onde fui feito. Foi também uma despedida daquele local que abrigou nosso terreiro por décadas e décadas. Mas é o começo de um novo tempo, pois ele continuará em um novo endereço.

Minha última refeição deste dia foi o almoço mesmo. De resto, só água e muita água. Cheguei tão cansado a casa que só tomei um banho e deitei. Não cheguei nem perto do computador. Simplesmente chapei até o dia seguinte! O dia da pesagem!