Dia 109!

Perdi a hora! Minha mãe acordou-me às 7H30. Parecia que havia acabado de deitar. Fui ao banheiro, arrumei-me e desci para o dejejum. Hoje, não quis cereal, comi 5 torradas integrais com requeijão light, peito de peru e uma xícara de café. Levei meu carro para a oficina para ver um vazamento de água e para ver o porquê de a ventoinha não estar armando. Deixei lá e voltei a casa para buscar o carro da minha irmã. Saí de lá às 9H10 e só consegui chegar ao escritório às 10H20. Dá para imaginar como estava a linha vermerlha e a perimetral, não é?

O problema do dinheiro em caixa continuava. Imprimi os extratos das contas do Bradesco e não havia entrado dinheiro para coisa alguma. Trabalhar assim é muito ruim, mas não tem jeito. Está todo mundo apertado, empurrando seus débitos o máximo que podem. Lembrei de comer uma maçã já ao meio-dia. Isso é ruim! Tenho que comprar um relógio com uma meia dúzia de alarmes para me lembrar de comer e tomar meus remédios nos horários certos.

O almoço foi o mais sem graça possível: arroz, feijão, filé de peito de frango e tomate. Uma coisa de outro mundo, um verdadeiro manjar dos deuses. Acho que vou almoçar na rua amanhã e comer uma bela salada do Delírio. Às 18H, comi uma maça e duas ameixas. Saí do escritório às 20H, passei na blockbuster para trocar uns filmes e rumei para casa. Meu jantar foi quatro torradas com carne moída, também conhecida como boi ralado.

Assisti ao primeiro tempo do jogo do Fla com o Olaria, mas estava tão ruim e eu estava tão cansado que fui para o meu quarto quando acabou o primeiro tempo. Vim para a internet verificar meus e-mails e escrever estas linhas. Ainda deu tempo de saber do empate em 3 a 3. Joguinho mixuruca!

Vamos que vamos!!!

Dia 108!

Levantei com uma preguiça danada. Ando meio morgado, cansado demais. As férias ainda estão tão longe. Só em julho. O jeito é aproveitar o carnaval para descansar um pouco. Meu café da manhã foi cereal com leite desnatado. Ajudou muito com minha animação matinal: consegui ficar acordado. Fui trabalhar e, para variar, o trânsito estava aquela maravilha que ninguém anda.

O trabalho estava a mil, todo mundo nervoso e trabalhando muito. Todo mundo preocupado com um monte de contas a pagar e pouco dinheiro em caixa. Pagando o mínimo possível e adiando o que conseguia adiar. Eu passei o dia baixando faturas e, mais uma vez, só parei para comer uma maçã e, depois, meu almoço, aquele de sempre, sem novidade alguma.

O relógio já marcava 16H quando terminei de baixar as faturas e coloquei os sistemas em dia. Saí para dar uma volta na rua e visitar a banca de jornal. Voltei ao escritório e comecei a mexer em outras coisas que estavam paradas desde ontem. Lá para as 18H30, comi duas ameixas. Saí às 19H45 e, como estava de carro, dei carona à minha mãe. Resolvemos fazer uma visita surpresa ao lar do meu irmão e da sua esposa, Márcia. Ela, muito hospitaleira, preparou pães de queijo e eu comi quatro. Quando cheguei a casa, para não estourar o limite do dia, contentei-me com um potinho de gelatina que minha Tilice preparara para mim.

Fui para meu quarto, fiquei um pouco na internet conversando com amigos. Mas a conexão estava tão ruim que desisti de insistir e fui deitar, cheio de sono e cansaço. Não demorou muito, apaguei.

Fui!

Dia 107!

Segunda! O dia preferido da maioria das pessoas... que torcem para a Portuguesa da Ilha e nenhum outro clube de futebol. Conhecem alguém? Pois é. Levantei às 7H, mas cheio de preguiça e sono. A brincadeira de ontem na piscina com meus filhos deixou-me mais cansado do que imaginava. Explico: a piscina, por conta das chuvas, estava mais cheia do que deveria e para nós, eu e meu irmão, mesmo tendo 1,83m, jogarmos com as crianças, tivemos que ficar o tempo todo na ponta dos pés e pulando, para não engolir água. Hidroginástica forçada!

Levantei, fui ao banheiro, vesti-me e desci para o meu santo cereal com leite desnatado de todo dia. Peguei o carro e fui trocar alguns itens que vieram errado da lista de material dos meninos. Depois, segui para o trabalho. E não foi pouco. Só parei para bater meu arroz, meu feijão, minha salada e minha carne às 14H. Comi em dez minutos e voltei ao batente. Terminei de dar baixa de um dos cadernos de fatura às 18H30, foi quando comi dois iogurtes.

Saí do escritório às 20H, passei na casa dos meus filhos para pegar o material coletivo que a mãe deles separou para eu levar para a escola e cheguei a casa antes das 21H30. Meu jantar foi sopa de ervilha morna, pois o calor estava de lascar a cuca e eu não queria entrar em mais um suadeiro. Subi para o meu quarto e fiquei um pouco no computador e escutando música. Fui dormir antes das 24H e apaguei mesmo.

Vamos que vamos!!!

Dia 106!

Domingo! Dia de pesagem. Levantei às 9H30 com o telefone tocando. Não consegui voltar a dormir, então levantei de vez. Fui ao banheiro para a minha rotina higiênica e voltei ao quarto para encarar a balança. Ela é cruel, mas também sabe dar alegrias. Olhei para a balança e o resultado foi 129,20 quilos. Eliminei 2,30 quilos e, de quebra, consegui finalmente sair da casa dos 130 quilos. Não consigo lembrar quando foi a última vez que pesei menos que isso. Pura alegria!

Desci e, pouco depois, o Renan já estava na minha cola querendo ir para a piscina. Fiquei lá com eles e a minha moleka, a Jujuba, filha do meu irmão. Depois, saí para buscar minha irmã no hospital e aproveitei para pegar a Babi, filha da Cris, para curtir o dia conosco. Meu irmão ligou e combinamos de almoçar no Sushiro, um rodízio de comida japonesa. Fomos eu, minha irmã, minha sobrinha, meu irmão e a esposa dele. Estava ótimo! Matei a saudade dos sashimis e makimonos que tanto gosto.

Voltamos para casa e entramos todos na piscina e fizemos aquela farra com as crianças. Quando resolvemos sair, já eram 18 e tal. As crianças foram tomar banho e o Renan, assim que ficou pronto, quis jogar videogame comigo. Ficamos brincando de Tekken 6 no xbox até a hora do jogo do Mengão com os tricoletes. O primeiro tempo foi horroroso. O Fla jogou muito mal e o Flu passeou em campo e saiu com um 3 a 1 que, pelo andar da carruagem, parecia que seria uma enfiada inesquecível. Na hora do intervalo, bateu uma fome danada e, no nervosismo, comi dois bifes gelados, bebi uma cerveja, tomei um pote de sorvete Häagen-Dazs e ainda filei da pipoca doce que minha irmã fez. A tensão era descabida. Aos dez do segundo tempo, já tínhamos empatado o jogo e, mesmo perdendo um jogador aos dezessete, ainda enfiamos mais dois golos. Virada histórica e emocionante. Mérito do treinador, que mexeu muito bem; do Vinícius Pacheco, que jogou de maneira impecável; do Willians, que arrumou a defesa e a lateral direita; e da equipe, que não se deixou abater e foi buscar um resultado incrível.

Que domingo feliz! Pena que acabou. Era hora de levar a Cris (que chegou depois) e a Babi para a casa delas, de devolver meus filhos à mãe e de devolver minha sobrinha à mãe dela. Eu e minha irmã chegamos de volta a casa por volta das 23H. Cansados, mas felizes. Ainda curtimos um pouquinho do dvd do Biquini Cavadão e fomos dormir.

Vida louca vida!!!

Dia 105!

Sábado! Acordei bem cedo e saí para deixar o carro da minha irmã na oficina do Beto para lanternar e pintar. Voltei a casa e peguei o meu. Levei na Box Mil, loja de som automotivo do amigo Nélio, para tirar o aparelho de dvd que estava com defeito e colocar um cd-player no lugar. Enquanto ele fazia o serviço, fui a uma loja de auto-peças para comprar um novo reservatório de água do radiador. Saí da Box Mil e fui ao posto de gasolina do pai da minha amiga Érika. Lá o serviço foi grande: troca de óleo do motor, do filtro de óleo, do filtro de ar, limpeza do radiador (com direito a aditivo novo), gasolina e ainda completamos o óleo do motor.Para completar os serviços automobilísticos do dia, fui ao borracheiro para colocar os dois pneus novos que eu já havia comprado há um tempão e ainda não tinha trocado.

Repararam que não falei em comida até agora? É porque não houve mesmo. Só fui comer algo às 13H30, quando cheguei do borracheiro. O almoço foi arroz, feijão, farofa, salada e frango. Tudo caseiro e muito gostoso. Ainda comi uns pedaços de melancia de sobremesa. Nem deu para curtir meus filhos pois tive que sair de novo. Fui à Regional e à Tia Berê comprar o material escolar dos meus filhos. Não demorei muito porque a vendedora da Regional já tinha separado tudo o que havia lá. Fui à outra loja comprar o que não tinha na primeira.

Voltei para casa e comecei a curtir meus filhos de verdade. Pulei na piscina com eles e brinquei bastante. À noite, eu, meus pivetes, minha irmã, uma amiga nossa e duas parentes dela que vieram de Manaus fomos ao Pontapé, um bar que gostamos muito lá na Ribeira. Acabei exagerando um pouquinho. Bebi duas garrafas de cerveja original, comi um croquete de siri, filei umas batatinhas e tomei um caldinho de feijão. As crianças fizeram amizades com outras e correram bastante. Foi uma noite para lá de agradável.

Faltam 260 dias!!!

Dia 104!

Levantei às 7H20 da matina. Uma vontade enorme de ficar na cama, mas simplesmente não podia. Havia muito trabalho a ser feito neste último dia útil do primeiro mês do ano 2010. Então, criei coragem e levantei. Desci para o café da manhã, ou melhor, o cereal com leite desnatado da manhã. Passei na oficina do Beto para fazer um orçamento de lanternagem e pintura no carro da minha irmã e parti para o trabalho.

Graças ao maravilhoso trânsito, cheguei quase às 10H ao escritório. Minha mesa abarrotada de papéis e de serviço acumulado. Só parei ou lembrei de alguma coisa quando a menina trouxe meu almoço às 14H. Depois, deu-me uma lombeira danada e ficou difícil folhear tantas folhas e usar o computador. Trabalhei a meia-bomba o resto do dia. Às 18H15, comi dois iogurtes porque a fome apertava. Saí do escritório às 18H30. Tinha algumas coisas para resolver antes de buscar meus filhos para passar o final de semana comigo. O primeiro desde a separação. Estava ansioso!


Cheguei à casa deles e estavam prontos esperando por mim. Peguei-os e os levei ao churrasquinho do Tarzã, meu antigo point de toda sexta-feira com o amigo Joel. O Renan queria espetinho de coração, mas já havia acabado. Assim, seguimos para casa. Os moleques chegaram fazendo a maior zona, ainda mais que encontraram a prima Juliana, filha do meu irmão, que também veio passar o fim de semana conosco.


Vamos que vamos!!!