Dia 135!

Segunda! Ô dia horroroso. Não dá nem vontade de levantar, mas não há o que se fazer. Levantei, fui ao banheiro, arrumei-me e desci para o café da manhã. Torradas, requeijão light e chester. Notícias "maravilhosas" de tragédias na TV. Um ótimo começo de semana.

O trabalho não foi de todo ruim, mas houve, ainda, pentelhações por conta de materiais não entregues, como água, refrigerantes e produtos da máquina de café. O almoço foi o usual, sem novidades.

Saí tarde do trabalho e fui para casa. O jantar foi um deliciosa sopa de feijão. A semana começou bem em termos de dieta.

Faltam 230 dias!

Dia 134!

Acordei tarde! Levantei e nem tomei café da manhã. Resolvi esperar pelo almoço. Parti então para a pesagem e, como já imaginava, paguei o preço pelos excessos da semana: 128,45 quilos, ou seja, ganhei 1,35 quilos. Rala-se para eliminar, mas recuperar é mole. Não é injusto isso?

Decidi que não me deixaria afetar por isso e resolvi curtir o dia com meus filhos. O almoço foi aquela comida caseira da Tia Alice, parecida com a comida da semana, mas com muito mais sabor.

Eu e os meninos brincamos, jogamos Xbox, vimos um filme (Pequenos Invasores) e o dia passou voando. Tão rápido que passei da hora de os entregar de volta à mãe. Acabou rolando um estresse e fui dormir irritado.

C'est la vie!

Dia 133!

Acordei cedo para poder buscar meus filhos. Final de semana meu com os pivetes. Comi torradas com requeijão light e chester e parti para buscá-los. Haveria uma festa ótima para eles hoje à noite. As gêmeas Giulia e Giovanna, filhas do amigo Manoel, fazem aniversário hoje.

Corri para buscar os moleques e passamos um dia divertido. À noite, partimos para a festa lá na Barra. Uma casa de festas simplesmente linda especializada em fazer festas para princesas, com direito às princesas da Disney. As crianças ficaram maravilhadas. O Renan corria de um lado para o outro, atrás dos brinquedos e perturbou o mágico. O Ricardo, safado como ele só, ficou atrás de duas das princesas da Disney querendo ficar agarrado com elas ou no colo. Garoto Danado!

Muitos salgadinhos gostosos. Não bebi coisa alguma além de água. Mas comi salgados e frios a perder da conta. Depois da festa, passei na casa de uma amiga para lhe dar os parabéns pelo aniversário e o irmão e o marido dela não me deixaram sair. Como já estava na Ilha, entrei na cerveja e fui dormir quase pela manhã.

Foi um dia ótimo, mas o regime foi para o brejo. Amanhã é dia de pesagem e, com certeza, a balança não perdoará os excessos da semana.

Vida que segue!

Dia 132!

Acordei, levantei, fui ao banheiro e me arrumei. Estava decidido a fazer o regime direitinho hoje. Desci para o dejejum e comi torradas com requeijão light e chester. Não havia bolo e fiquei na boa.

No escritório, o dia foi complicado e cheio de afazeres. Almocei aquela "novidade" rotineira de todo santo dia. Estava satisfeito com o andar da carruagem em relação à dieta.

À noite, fui direto para casa e jantei torradas com requeijão light e chester, a exemplo do café da manhã. O esforço valeu a pena. Regime bem seguido.

Fui!

Dia 131!

Levantei sem remorso e, mais uma vez, meu café da manhã foi o tal bolo de fubá. Não sei explicar o porquê de não estar seguindo direito a dieta, mas realmente não estou. Ainda bem que o bolo acabou.

O almoço até que foi normal. Aquelas duas colheres de arroz, meia concha de feijão, salada e carne. E o resto do dia foi na paz.

À noite, comi torradas com requeijão light e chester. Não fosse o café da manhã, teria seguido o regime direitinho. Fazer o quê, não é?

Vamos que vamos!

Dia 130!

Acordei e entrei no bolo de fubá. Café com este bolo é tudo de bom. O problema é que não resisti a comer mais do que deveria. Aliás, nem podia, mas comi assim mesmo.

Na hora do almoço, em vez de comer no escritório, fui almoçar na rua e detonei um galeto com fritas. Coisa para ficar empanturrado.

O pior é que não parei por aí. Fiquei estressado com o dia e fui parar, à noite, na Parmê. Entrei no rodízio de pizzas.

Foi um dia para não se repetir se quero continuar com meu regime.

Faltam 235 dias!!!

Dia 129!

Acordei bem cedo hoje! Queria limpar a cara da barba de dias sem fazer. Deixei um cavanhaque, coisa que faço de quando em vez desde os tempos de garotão. Arrumei-me e desci para o dejejum. Minha irmã e minha mãe já haviam saído. Peguei o carro e parti para a Penha: tinha consulta marcada com o Dr. Armênio. Cheguei lá às 8H45 e a consulta estava marcada para dali a quinze minutos. Mas o médico atrasou um pouco. Batemos o maior papo e ele ficou satisfeito com meu resultado. Saí de lá às 10 e pouco e antes das 11H estava no escritório.

Não lanchei e só parei para almoçar às 14H. A salada de hoje estava caprichada com cenoura em tirinhas, brócolis, tomate (daqueles miudinhos), cebola e outras coisinhas mais. De resto, arroz, feijão e carne assada (por sinal, muito gostosa). Um almoço comum, mas acima da média diária. O resto da tarde foi só trabalho e um ou outro cafezinho. Nada de lanche também.

Saí do escritório às 20H45 e resolvi ir à Ribeira para degustar um caldinho de feijão e H2OH. Fiquei batendo papo com uma nova velha amiga e ainda acabei encontrando meu primo Viny. Uma noite bem agradável, mas que acabou rápido porque amanhã é dia de labuta. Às 11H45, eu já estava  em casa e não resisti a comer uma fatia de bolo de fubá fresquinho que minha Tilice fez. Consegui, pelo menos, comer uma só e bem fininha. Algo bem difícil para um glutão como eu que adora bolo de fubá.

Fui!

Dia 128!

E então, o ano de 2010 efetivamente começou! Levantei com aquela alegria enorme que temos numa segunda-feira de trabalho, tão feliz quanto o Garfield neste dia. Com toda esta empolgação, depois de me arrumar, desci para o dejejum: torradas com queijo Cremolat (que apesar de branco, é até gostoso).

Peguei carona com minha mãe para economizar dinheiro de combustível e de estacionamento. Pensei que o trânsito estaria um verdadeiro inferno, mas até que chegamos rápido ao Centro. Pouco depois que chegamos, minha mãe, que até então estava bem, começou a sentir frio, a tremer e a sentir dores nas pernas. Eu a convenci a ir ao Pasteur, no Meier, para atendimento de emergência. A Sandra, uma amiga que trabalha conosco, acompanhou-a. Minha cabeça ficava lá e cá.

Por volta das 11H30, comi uma maçã. Pouco depois, minha mãe ligou dizendo que faria exames de urina e sangue, pois o médico desconfiava de infecção urinária e erisipela. O almoço foi uma novidade sem tamanho: arroz, feijão, frango cozido e tomate. Mais tarde, falei com minha mãe e a infecção urinária havia sido descartada, mas a erisipela não. Ela foi medicada e, quando estava saindo, a pressão caiu e ela teve que entrar no soro. Minha irmã foi buscá-la para a levar de volta para casa. Minha véia estava grogue com a medicação.

Comi um pedaço de melão aproximadamente às 18H. Saí do escritório às 19H45 e o trânsito surpreendeu-me novamente: cheguei a casa às 20H10. Minha coroa estava na sala com cara de bebum, molinha. O médico receitou anti-bióticos para ela e o sono dominava-a. Jantei sopa de legumes com carne. Fiquei um pouco na net e fui dormir.

Vamos que vamos!!!

Dia 127!

Acordei com medo da balança. Sério. Só conseguia pensar que havia voltado à casa dos 130 quilos e isso me deixava chateado comigo e com o que eu havia feito durante o carnaval. Gordo é assim: faz e acontece e depois fica com remorso e com raiva de si mesmo. Olhei para a balança e corri para o banheiro. Fiz minha higiene e voltei a passos lentos para o quarto.

Não havia outro jeito a não ser encarar minha adversária principal nesta luta diária contra o peso. Subi e fechei os olhos. Senti-me um bobo e decidi olhar para o estrago que tinha cometido. Eis que veio a surpresa: o marcador mostrava 127,1 quilos. Não podia ser! Algo estava errado. Desci, esperei apagar e subi de novo: 127,1 quilos. Havia perdido 1,5 quilos. Nem nos meus melhores sonhos eu esperava por essa. Vida de rei tem suas vantagens afinal.

O pior é que ainda estava enjoado. Comendo pouco. Só me animei um pouco quando o Ricardo apareceu para jogarmos futebol no Xbox. Para completar, apresentei a ele o seriado True Blood da HBO. O jantar foi um pão com queijo cremolat.

Até que foi um final de carnaval bem bacana!

Dia 126!

Sábado! Passei o dia praticamente todo na cama. Não tomei café e nem almocei. A vontade era apenas de dormir. Quando a fome apertava muito, comia umas frutas e só. Bebi muita água também. Mas o que mais fiz foi dormir. Ainda tentei jogar um pouco de Xbox, mas estava sem saco.

Meu irmão passou o dia lá com a esposa, mas quase não os vi. Não conseguia sair do quarto para nada e deixei de aproveitar a companhia familiar que tanto adoro. À noite, assisti dois episódios da quinta temporada de Lost com minha mãe, mas ela também estava cansada e decidimos dormir. Foi outro dia sem graça!

Amanhã é dia de pesagem e o peso na consciência já se fez presente hoje mesmo. Seja o que Deus quiser!

Dia 125!

Os excessos desta semana cobraram seu preço. A falta de costume com tanta cerveja e tanta coisa gordurosa fizeram-me passar um dia de rei - sentado no trono. Fiquei em casa. Não fui trabalhar. Meu irmão ainda fez churrasco na sexta, mas comi pouco e não bebi. Medo!

A Cris, a Babi e os meus filhos apareceram lá em casa e eu ainda tentei brincar um pouco na piscina com eles, mas não fiquei muito tempo.

Passei o dia enjoado, cheio de gases e indo constantemente ao banheiro. Tem coisa melhor para terminar o carnaval? Totalmente desanimado, fui dormir cedo. Dia mais sem graça!

Faltam 240 dias!

Dia 124!

Levantei cedo e como era dia de trabalho, voltei à rotina. Café da manhã composto de torradas, requeijão light e fatias de chester. Eu e minha mãe fomos trabalhar e encontramos muito serviço no escritório. Levei iogurtes para os lanches da manhã e da tarde e consegui cumprir os horários direitinho.

O almoço foi aquela delícia de sempre: arroz, feijão, carne e salada. O dia parecia que não acabava e se arrastou até às 20H, quando fomos embora para casa. A semana de excessos deixou-me com uma fome danada, coisa com a qual já não estava acostumado. Acabei comendo demais.

Fui dormir meio enjoado.

Dia 123!

Quarta-feira de cinzas! Levantei cedo e, mais uma vez, não dei bola para o café da manhã, afinal, faríamos o enterro dos ossos do dia anterior. Fui ao mercado e comprei mais cerveja. Na volta, comprei mais gelo. Colocamos as loiras para gelar e preparamos a churrasqueira, mas a galera não apareceu. Ficamos bebendo eu e o Ricardo, um grande amigo, e tinha cerveja pacas.

A galera de casa comeu bem e eu e o Ricardo também. Curtimos a piscina, jogamos Pro Evolution Soccer 2010 no Xbox e bebemos o dia inteiro. Meu irmão apareceu e entrou na farra. No final da noite, resolvi beber uns cálices de Amarula e, depois, meu irmão inventou de bebermos Contreau. Fiquei como? O pior é que amanhã é dia de trabalho. Para completar, fizemos uns sanduíches com as carnes que haviam sobrado na churrasqueira. Aind rolou um pote de Häagen-Dazs, sabor doce de leite. Um dia muito Light.

Tomei um banho e fui dormir.

Dia 122!

Acordei cedo para ir ao mercado e nem lembrei do café da manhã. Comprei carvão, carne, cerveja e refrigerante. Saco de gelo também. Cheguei a casa e arrumei a churrasqueira e esperei pelos amigos que aos poucos foram chegando. Aí, foi só festa.

Muita carne e muita cerveja. Muito sol e muita piscina. Uma tarde para lá de animada cheia de gente legal e alegre. Fizemos uma farra bem legal. Não pisei na jaca desta vez, mergulhei numa piscina cheia delas. Minha irmã, a Danica, ainda fez um brownie maravilhoso que comemos com sorvete de creme, calda de chocolate e rolinhos de waffer.Bebi e comi tanto que fiquei estufado. A galera foi embora satisfeita e ainda sobrou coisa.

Ainda resolvemos ir ao cinema à noite. Na saída, não havia uma loja aberta para lanchar no Norte Shopping. Assim, seguimos para a Ilha e paramos na Praça do Grego, no Jardim Guanabara, onde há uma lanchonete com uns sandubas maravilhosos. Cada um de nós comeu um sanduíche para lá de grande e saboroso. Coisa de louco! Só quero ver a balança no próximo domingo.

Fui!

Dia 121!

Segunda-feira! Meu café da manhã foi bem leve: torradas, requeijão light e chester. O almoço foi basicamente um repeteco do de ontem. O dia foi de brincar com as crianças na piscina, meus filhos e minha afilhada. Rolou um Xbox também.

À noite, as crianças entraram no pão de queijo e eu entrei junto. Depois, levei as crianças para a casa delas com um certo pesar. É ruim ficar longe delas. Voltei para casa e assisti a um filme com minha afilhada e fomos dormir.

Amanhã, é dia de churrascão com alguns amigos.

Vamos que vamos!

Dia 120!

Domingo de carnaval! Levantei-me, criei coragem e subi na balança: 128,60 quilos! Perdi 400 gramas. Não fosse o regime regrado durante a semana, teria engordado. Difícil será o próximo domingo, depois da farra do carnaval.

Levantei e fui à feira com minha mãe e minha afilhada. Compramos coisas para casa e comprei coisas para a casa dos meus filhos. Ainda passamos no Mundial para comprar mais algumas coisinhas que faltavam. Voltamos para casa, almoçamos e fomos para a piscina. À noite, eu, minha irmã e minha afilhada fomos ao cinema assistir ao filme Sherlock Holmes e foi bem divertido. Na saída, fomos lanchar no Burguer King, que eu ainda não conhecia. Dá de 10 a 0 na concorrência. Comi um sandubão muito gostoso.

Voltamos para casa e já era um tanto tarde. O jeito foi dormir para aproveitar bem o dia seguinte.

Faltam 245 dias!

Dia 119!

Sábado de Carnaval! Levantei cedo para buscar as crianças e as levar ao laboratório para exames de sangue e urina. Exames de rotina que o pediatra deles solicita de ano em ano. Eles queriam chocolate e balas. Passamos na Blockbuster e compramos o que eles queriam e pegamos alguns filmes. Quando cheguei a casa, os instaladores da NET já estavam lá (decidimos trocar a Sky e a Oi pelo NetCombo) e eu fiquei orientando a instalação. Já passava das 13H quando eles terminaram.

O almoço foi caprichado e eu comi bem. Não houve novidades, mas a comida de casa é bem melhor. Comi arroz, feijão, farofa, frango e melancia de sobremesa. Depois, fomos curtir a piscina e ficamos a tarde praticamente toda nela. À noite, fomos conhecer uma pizzaria nova que abriu na Rua Cambaúba, aqui no Jardim Guanabara. Rodízio! Fiquei como? O regime da semana foi para as cucuias. Mas a pizza estava gostosa e vale a pena conferir.

Amanhã é dia de pesagem. Como minha afilhada costuma dizer: Medo!

Dia 118!

Sexta-feira! Véspera de Carnaval. Levantei cedo, tomei meu café e parti para o escritório. O dia prometia. Como na sexta passada houve confusão na hora de sair por causa do Cordão do Bola Preta, minha mãe cismou que eu não devia ir de carro, mesmo sabendo que eu sairia do trabalho e buscaria minha afilhada no Meier para passar o Carnaval comigo.

Foi um dia agitado no escritório. A eletricidade já havia voltado ao normal e já trabalhávamos normalmente em nossos lugares, sem atrapalhar a labuta e a privacidade dos outros. Só consegui parar para almoçar às 15H. Saí para almoçar no Spoleto, restaurante que não ia há algum tempo.

Às 19H, saí do escritório e enquanto alguns amigos bebiam uma cerveja, eu bebi H2OH. Pedi um táxi e fui buscar minha afilhada. Chegamos a casa e fomos jantar. Minha tia havia feito uns bolinhos deliciosos e caímos dentro. Havia começado a farra gastronômica do período do "Cara Suja".

Pé na jaca geral!

Dia 117!

Dormi melhor esta noite. A perna ainda incomodava, mas já não estava inchada e dava para andar sem mancar. O que foi uma benção, pois o André, que trabalha no almoxarifado, setor de minha responsabilidade, entrou de férias e eu tive que ir e vir do 11º andar várias vezes.

Meu café da manhã foi o mesmo dos outros dias desta semana: torradas, requeijão light e blanquet de peru. Bem original e diferente. Assim como o almoço: arroz, feijão, salada e carne. E o lanche da tarde? Dois iogurtes! Verdadeiro dia Gourmet.

Ainda voltei ao Saara para comprar confetes e serpentinas para as crianças brincarem na escola e em casa. Aproveitei e passei na Marechal Floriano para comprar minhas velas de sete dias e passei no fornecedor de material elétrico do escritório para comprar alguns itens necessários.

Saí do escritório, passei em casa, peguei o carro e fui buscar as crianças para experimentarem as fantasias. A mulher tinha tanta encomenda que a nossa ainda não estava pronta. Esperamos que ela terminasse de costurar. Mas tudo valeu a pena. Os dois pivetes ficaram muito felizes e nada me deixa mais feliz que a alegria deles.

Deixei-os em casa e voltei para a minha. Tomei dois iogurtes e fui dormir.

E lá se foi mais um dia.

Dia 116!

Dormi mal mais uma vez. A perna doía menos, mas ainda incomodava bastante. O café da manhã foi o mesmo de ontem, até para não estragar o blanquet, coisa que perece rapidamente. Fui para o trabalho de carona de novo.

Decidi almoçar na rua para variar um pouquinho e para ir à Rua da Alfândega comprar meias colegiais para os meninos e os tênis escolares deles. Parei numa galeteria e comi um galeto sem acompanhamento. Muito gostoso, mas sem a batata frita fica meio sem graça.

O calor que fazia unido à dor na perna e à caminhada no Saara deixaram-me exausto. Voltei ao escritório com a camisa molhada de suor e com muita dor do joelho esquerdo para baixo. Ô, tombo maldito. Bebi muita água e fiquei trabalhando com a perna esticada.

À noite, voltei para a casa e peguei o carro da minha irmã para buscar os pivetes e ir a uma loja comprar fantasias de carnaval que eles usariam na festinha da escola na sexta-feira. Os dois decidiram vestir-se de Ben 10. Não havia fantasia pronta e tive que encomendar para buscar amanhã. Deixei meus moleques na casa deles e fui para a minha. Meu jantar foi um repeteco do café da manhã.

Fui!

Dia 115!

Dormi muito mal. A perna latejava e doía. Estava inchada. Levantei cedo e descobri que estava mancando. Decidi ir para o trabalho de carona com minha mãe. O café da manhã foi composto de torradas com requeijão light e blanquet de peru.

O problema elétrico continuava e, com isso, continuei trabalhando na sala do meu amigo Flavio. Almocei com minha mãe no 11º andar mesmo. Arroz, feijão, carne e salada. Caprichei na carne. Tinha um medalhão de frango muito gostoso, mas não comi o bacon. Não queria exagerar porque sabia que o carnaval estava chegando e tinha consciência que extrapolaria os limites.

À tarde, dois iogurtes de morango. As pessoas costumam perguntar se o iogurte que como é light. Não, não é. Não vejo a necessidade. É daqueles que vêm em bandeja de seis potes, bem comum. É gostoso e tem funcionado bem.

Saí do escritório às 20H, de carona e fui para casa. O jantar foi sopa de feijão, coisa que minha Tia Alice faz muito bem. Fiquei um pouco na net e fui dormir com a perna ainda doendo. Haja dorflex!

Faltam 250 dias!

Dia 114!

Acordei bem cedo hoje. Meu café da manhã foi quatro torradas com requeijão light, blanquet de peru, uma xícara de café e um iogurte. Parti para o escritório e cheguei às 8H35, antes do horário. Coisa rara! Costumo sair depois do horário, mas chegar antes? É difícil eu chegar no, quem dirá antes. O problema de sexta-feira passada continuava: sem energia, salas sem luz e ar condicionado central parado. Um calor infernal. Acabei indo trabalhar na sala do meu amigo Flavio, no 11º andar. Ainda bem que eu estava com meu lap top. O DTEC fez uma conexão remota e usei o computador da minha sala via rede.

Almocei às 14H ao mesmo tempo em que trabalhava. O prato era arroz, feijão, salada de alface e tomate e duas porpetas horrorosas. Acabei não comendo nem metade do prato. Lá pelas 16H eu bebi uma garrafa de guaraviton. Saí do escritório às 17H e pouco para ir a um fornecedor e resolver uns problemas e acabei não voltando. Às 19H15, comi uma pera. Depois disso, saí e fui ao corredor esportivo. O calor estava tanto que "jantei" um caldinho de feijão com duas cervejas long neck da skol. Na hora de pagar a conta, levantei, tropecei e tomei um estabaco feio pacas. Na hora, doeu a dignidade, mas agora está doendo a perna mesmo. Doendo pacas. Só espero que não fique muito inchado. Conseguem imaginar um gordo tomando um estabaco daqueles? Pois é! Dá vontade de sumir. Foi o que fiz prontamente. Paguei a conta e corri para casa.

Fui!

Dia 113!

Levantei às 9H30. Mais um dia de pesagem. Logo que acordei, um pensamento ocorreu-me: peso de consciência é só uma figura de linguagem ou vai se refletir na balança? Deixei a bobagem de lado e fui ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes. Criei coragem e subi na balança: 129 quilos. Uau! Perdi duzentos gramas. Será que foi a feijoada ou foram as cervejas? Bom, o leite já foi derramado e não adianta chorar.

Para não ficar muito triste com o resultado, ganhei uma foto-montagem comparativa que me animou e me deixou mais confiante com o futuro desta minha empreitada. Foram colocadas lado a lado uma foto de setembro de 2009 e duas de ontem. Dá para notar uma ligeira diferença entre aquele cara de ontem e o cara de hoje. É pouca, mas se fizerem um pequeno esforço, notarão:

O café da manhã foi igual ao de ontem. Parti para o churrasco ao meio-dia. Foi uma tarde agradabilíssima na casa dos novos amigos Felipe e Eliana: churrasco, cerveja, piscina e uma batidinha de coco deliciosa. Muito papo e muita diversão. Saí de lá depois das 19H. Não comi mais coisa alguma de tanto que havia comido lá. mas bebi muita água. O calor era tanto que se eu não bebesse, desidratava de tanto que suava. Por volta das 23H parti para a cama, pois amanhã é dia de trabalho duro.

Fui!

Dia 112!

Acordei quase ao meio-dia! Comi três fatias de pão light com requeijão light e blanquet de peru. Uma xícara de café forte. Logo após, parti para um passeio cultural. Fui ao Palácio do Catete e ao prédio da Oi Futuro, onde visitei o museu do telefone. O Palácio é bem bacana, com um borboletário show de bola, mas o museu do telefone é muito legal, um lugar que vale a pena conhecer. Tirei algumas fotos e colocarei no perfil do Orkut.

Por volta das 16H, fui almoçar. Aí, chutei o balde de vez. Uma feijoada sensacional em um restaurante na rua do Castelinho do Flamengo, com direito a um limãozinho para abrir o apetite e tudo. Saí de lá remando, pedimos meia feijoada e creio que três comem sem problema algum. O sinistro foi a lombeira que bateu depois. deitei por volta das 18H e só levantei às 20H.

O pior é que não parei com a fuga ao regime, pois rolou camarão frito e muitas e muitas cervejas. Só espero que quando eu suba na balança amanhã, eu não tenha voltado à casa dos 130 quilos. Há motivo para preocupação: esqueci o remédio de pressão (que também é diurético) em casa e estou retendo líquido. Quero só ver que bicho vai dar. Mas estou adorando o fim de semana relaxante que estou tendo. Estava precisando fugir um pouco do estresse diário. Ah! Amanhã ainda tem um churrasco marcado na casa de novos amigos!

Fui!

Dia 111!

A exemplo de ontem, levantei  cedíssimo. Comi torradas com requeijão light e blanquet de peru. Era dia de levar o material coletivo do Renan à escola e de reunião de pais do 2º ano do ensino fundamental. Ainda conversei com a diretora e as orientadoras dele por causa da separação, pedindo que tenham uma atenção especial com ele por causa do momento difícil que ele está atravessando. Passei na casa das crianças para deixar o computador que o meu amigo Léo havia ajeitado e os chocolates que eles pediram. Peguei meu lap top e parti para o escritório.

O dia estava infernal. Além de ser dia de pagamento da folha de funcionários, uma das fases da eletricidade havia queimado. Estávamos com um monte de pontos sem energia, salas sem luz, computadores desligados e, o pior de tudo, o ar condicionado central não funcionava. Tudo de bom, não é? Ainda bem que meu computador funcionava e consegui ajudar o RH a arrumar dinheiro para os pagamentos. Não havia luz na sala, mas eu tenho uma luminária que continuava funcionando. Trabalhei assim, sem luz na sala... só a luminária, o computador e um calor desgraçado.

Meu almoço foi arroz, feijão, tomate e frango. O lanche foi dois iogurtes. Na hora de sair, uma suspresa: o cordão do bola preta, que se concentrava na praça Mauá, fechou a Av. Rio Branco e eu fiquei quase uma hora parado na frente do portão da garagem do prédio. Não esperavam tanta gente reunindo-se ali e perderam o controle.

Como eu ia passar o final de semana fora, parti para o meu destino assim que o trânsito fluiu. Ao chegar lá, bebi duas cervejas e ainda pedimos uma pizza metade peperoni, metade portuguesa. Já comecei o final de semana totalmente fora da dieta. Acabei indo dormir bem tarde, sentindo-me empanturrado com os três pedaços que comi e as cervejas que bebi.

Vamos que vamos!

Dia 110!

Levantei cedíssimo. Era dia de ir à escola do Rico para levar o material coletivo dele e ter reunião de pais. Antes de sair, comi quatro torradas com requeijão light com fatias de peito de peru. Às 7H50 estava na escola. Saí de lá quase às 10H. Mas estava tudo resolvido em relação ao mais novo.

Passei no hospital para pegar minha irmã, foi quando comi uma maçã que ela me deu, e voltei a casa para pegar minha Tilice. Danica levaria nossa tia ao médico e eu dei uma carona para elas. Parti para a cidade, deixei o carro no escritório e fui à rua comprar os tênis dos meninos e as meias do Rico. Parei para almoçar um galeto com fritas, coisa que adoro, embora seja fora da dieta.

Fui para o escritório e o resto do dia foi pedreira. Muito trabalho e pouco tempo. Meu lanche foi dois potes de iogurte. Saí de lá depois das 20H, passei na blockbuster para trocar uns filmes e comprar chocolate para os meninos, pois haviam ligado-me pedindo. Quando cheguei a casa, tomei uma sopa de ervilha e fui para o quarto, fiquei um tempinho na net e fui dormir.

Faltam 255 dias!

Dia 109!

Perdi a hora! Minha mãe acordou-me às 7H30. Parecia que havia acabado de deitar. Fui ao banheiro, arrumei-me e desci para o dejejum. Hoje, não quis cereal, comi 5 torradas integrais com requeijão light, peito de peru e uma xícara de café. Levei meu carro para a oficina para ver um vazamento de água e para ver o porquê de a ventoinha não estar armando. Deixei lá e voltei a casa para buscar o carro da minha irmã. Saí de lá às 9H10 e só consegui chegar ao escritório às 10H20. Dá para imaginar como estava a linha vermerlha e a perimetral, não é?

O problema do dinheiro em caixa continuava. Imprimi os extratos das contas do Bradesco e não havia entrado dinheiro para coisa alguma. Trabalhar assim é muito ruim, mas não tem jeito. Está todo mundo apertado, empurrando seus débitos o máximo que podem. Lembrei de comer uma maçã já ao meio-dia. Isso é ruim! Tenho que comprar um relógio com uma meia dúzia de alarmes para me lembrar de comer e tomar meus remédios nos horários certos.

O almoço foi o mais sem graça possível: arroz, feijão, filé de peito de frango e tomate. Uma coisa de outro mundo, um verdadeiro manjar dos deuses. Acho que vou almoçar na rua amanhã e comer uma bela salada do Delírio. Às 18H, comi uma maça e duas ameixas. Saí do escritório às 20H, passei na blockbuster para trocar uns filmes e rumei para casa. Meu jantar foi quatro torradas com carne moída, também conhecida como boi ralado.

Assisti ao primeiro tempo do jogo do Fla com o Olaria, mas estava tão ruim e eu estava tão cansado que fui para o meu quarto quando acabou o primeiro tempo. Vim para a internet verificar meus e-mails e escrever estas linhas. Ainda deu tempo de saber do empate em 3 a 3. Joguinho mixuruca!

Vamos que vamos!!!

Dia 108!

Levantei com uma preguiça danada. Ando meio morgado, cansado demais. As férias ainda estão tão longe. Só em julho. O jeito é aproveitar o carnaval para descansar um pouco. Meu café da manhã foi cereal com leite desnatado. Ajudou muito com minha animação matinal: consegui ficar acordado. Fui trabalhar e, para variar, o trânsito estava aquela maravilha que ninguém anda.

O trabalho estava a mil, todo mundo nervoso e trabalhando muito. Todo mundo preocupado com um monte de contas a pagar e pouco dinheiro em caixa. Pagando o mínimo possível e adiando o que conseguia adiar. Eu passei o dia baixando faturas e, mais uma vez, só parei para comer uma maçã e, depois, meu almoço, aquele de sempre, sem novidade alguma.

O relógio já marcava 16H quando terminei de baixar as faturas e coloquei os sistemas em dia. Saí para dar uma volta na rua e visitar a banca de jornal. Voltei ao escritório e comecei a mexer em outras coisas que estavam paradas desde ontem. Lá para as 18H30, comi duas ameixas. Saí às 19H45 e, como estava de carro, dei carona à minha mãe. Resolvemos fazer uma visita surpresa ao lar do meu irmão e da sua esposa, Márcia. Ela, muito hospitaleira, preparou pães de queijo e eu comi quatro. Quando cheguei a casa, para não estourar o limite do dia, contentei-me com um potinho de gelatina que minha Tilice preparara para mim.

Fui para meu quarto, fiquei um pouco na internet conversando com amigos. Mas a conexão estava tão ruim que desisti de insistir e fui deitar, cheio de sono e cansaço. Não demorou muito, apaguei.

Fui!

Dia 107!

Segunda! O dia preferido da maioria das pessoas... que torcem para a Portuguesa da Ilha e nenhum outro clube de futebol. Conhecem alguém? Pois é. Levantei às 7H, mas cheio de preguiça e sono. A brincadeira de ontem na piscina com meus filhos deixou-me mais cansado do que imaginava. Explico: a piscina, por conta das chuvas, estava mais cheia do que deveria e para nós, eu e meu irmão, mesmo tendo 1,83m, jogarmos com as crianças, tivemos que ficar o tempo todo na ponta dos pés e pulando, para não engolir água. Hidroginástica forçada!

Levantei, fui ao banheiro, vesti-me e desci para o meu santo cereal com leite desnatado de todo dia. Peguei o carro e fui trocar alguns itens que vieram errado da lista de material dos meninos. Depois, segui para o trabalho. E não foi pouco. Só parei para bater meu arroz, meu feijão, minha salada e minha carne às 14H. Comi em dez minutos e voltei ao batente. Terminei de dar baixa de um dos cadernos de fatura às 18H30, foi quando comi dois iogurtes.

Saí do escritório às 20H, passei na casa dos meus filhos para pegar o material coletivo que a mãe deles separou para eu levar para a escola e cheguei a casa antes das 21H30. Meu jantar foi sopa de ervilha morna, pois o calor estava de lascar a cuca e eu não queria entrar em mais um suadeiro. Subi para o meu quarto e fiquei um pouco no computador e escutando música. Fui dormir antes das 24H e apaguei mesmo.

Vamos que vamos!!!

Dia 106!

Domingo! Dia de pesagem. Levantei às 9H30 com o telefone tocando. Não consegui voltar a dormir, então levantei de vez. Fui ao banheiro para a minha rotina higiênica e voltei ao quarto para encarar a balança. Ela é cruel, mas também sabe dar alegrias. Olhei para a balança e o resultado foi 129,20 quilos. Eliminei 2,30 quilos e, de quebra, consegui finalmente sair da casa dos 130 quilos. Não consigo lembrar quando foi a última vez que pesei menos que isso. Pura alegria!

Desci e, pouco depois, o Renan já estava na minha cola querendo ir para a piscina. Fiquei lá com eles e a minha moleka, a Jujuba, filha do meu irmão. Depois, saí para buscar minha irmã no hospital e aproveitei para pegar a Babi, filha da Cris, para curtir o dia conosco. Meu irmão ligou e combinamos de almoçar no Sushiro, um rodízio de comida japonesa. Fomos eu, minha irmã, minha sobrinha, meu irmão e a esposa dele. Estava ótimo! Matei a saudade dos sashimis e makimonos que tanto gosto.

Voltamos para casa e entramos todos na piscina e fizemos aquela farra com as crianças. Quando resolvemos sair, já eram 18 e tal. As crianças foram tomar banho e o Renan, assim que ficou pronto, quis jogar videogame comigo. Ficamos brincando de Tekken 6 no xbox até a hora do jogo do Mengão com os tricoletes. O primeiro tempo foi horroroso. O Fla jogou muito mal e o Flu passeou em campo e saiu com um 3 a 1 que, pelo andar da carruagem, parecia que seria uma enfiada inesquecível. Na hora do intervalo, bateu uma fome danada e, no nervosismo, comi dois bifes gelados, bebi uma cerveja, tomei um pote de sorvete Häagen-Dazs e ainda filei da pipoca doce que minha irmã fez. A tensão era descabida. Aos dez do segundo tempo, já tínhamos empatado o jogo e, mesmo perdendo um jogador aos dezessete, ainda enfiamos mais dois golos. Virada histórica e emocionante. Mérito do treinador, que mexeu muito bem; do Vinícius Pacheco, que jogou de maneira impecável; do Willians, que arrumou a defesa e a lateral direita; e da equipe, que não se deixou abater e foi buscar um resultado incrível.

Que domingo feliz! Pena que acabou. Era hora de levar a Cris (que chegou depois) e a Babi para a casa delas, de devolver meus filhos à mãe e de devolver minha sobrinha à mãe dela. Eu e minha irmã chegamos de volta a casa por volta das 23H. Cansados, mas felizes. Ainda curtimos um pouquinho do dvd do Biquini Cavadão e fomos dormir.

Vida louca vida!!!

Dia 105!

Sábado! Acordei bem cedo e saí para deixar o carro da minha irmã na oficina do Beto para lanternar e pintar. Voltei a casa e peguei o meu. Levei na Box Mil, loja de som automotivo do amigo Nélio, para tirar o aparelho de dvd que estava com defeito e colocar um cd-player no lugar. Enquanto ele fazia o serviço, fui a uma loja de auto-peças para comprar um novo reservatório de água do radiador. Saí da Box Mil e fui ao posto de gasolina do pai da minha amiga Érika. Lá o serviço foi grande: troca de óleo do motor, do filtro de óleo, do filtro de ar, limpeza do radiador (com direito a aditivo novo), gasolina e ainda completamos o óleo do motor.Para completar os serviços automobilísticos do dia, fui ao borracheiro para colocar os dois pneus novos que eu já havia comprado há um tempão e ainda não tinha trocado.

Repararam que não falei em comida até agora? É porque não houve mesmo. Só fui comer algo às 13H30, quando cheguei do borracheiro. O almoço foi arroz, feijão, farofa, salada e frango. Tudo caseiro e muito gostoso. Ainda comi uns pedaços de melancia de sobremesa. Nem deu para curtir meus filhos pois tive que sair de novo. Fui à Regional e à Tia Berê comprar o material escolar dos meus filhos. Não demorei muito porque a vendedora da Regional já tinha separado tudo o que havia lá. Fui à outra loja comprar o que não tinha na primeira.

Voltei para casa e comecei a curtir meus filhos de verdade. Pulei na piscina com eles e brinquei bastante. À noite, eu, meus pivetes, minha irmã, uma amiga nossa e duas parentes dela que vieram de Manaus fomos ao Pontapé, um bar que gostamos muito lá na Ribeira. Acabei exagerando um pouquinho. Bebi duas garrafas de cerveja original, comi um croquete de siri, filei umas batatinhas e tomei um caldinho de feijão. As crianças fizeram amizades com outras e correram bastante. Foi uma noite para lá de agradável.

Faltam 260 dias!!!

Dia 104!

Levantei às 7H20 da matina. Uma vontade enorme de ficar na cama, mas simplesmente não podia. Havia muito trabalho a ser feito neste último dia útil do primeiro mês do ano 2010. Então, criei coragem e levantei. Desci para o café da manhã, ou melhor, o cereal com leite desnatado da manhã. Passei na oficina do Beto para fazer um orçamento de lanternagem e pintura no carro da minha irmã e parti para o trabalho.

Graças ao maravilhoso trânsito, cheguei quase às 10H ao escritório. Minha mesa abarrotada de papéis e de serviço acumulado. Só parei ou lembrei de alguma coisa quando a menina trouxe meu almoço às 14H. Depois, deu-me uma lombeira danada e ficou difícil folhear tantas folhas e usar o computador. Trabalhei a meia-bomba o resto do dia. Às 18H15, comi dois iogurtes porque a fome apertava. Saí do escritório às 18H30. Tinha algumas coisas para resolver antes de buscar meus filhos para passar o final de semana comigo. O primeiro desde a separação. Estava ansioso!


Cheguei à casa deles e estavam prontos esperando por mim. Peguei-os e os levei ao churrasquinho do Tarzã, meu antigo point de toda sexta-feira com o amigo Joel. O Renan queria espetinho de coração, mas já havia acabado. Assim, seguimos para casa. Os moleques chegaram fazendo a maior zona, ainda mais que encontraram a prima Juliana, filha do meu irmão, que também veio passar o fim de semana conosco.


Vamos que vamos!!!

Dia 103!

Acordei às sete da manhã. Levantei, cheio de preguiça e sem a menor vontade. A falta do jantar de ontem acendeu uma luz vermelha em meu estômago, que implorava por comida. Fui ao banheiro, arrumei-me e parti para o dejejum. Comi torradas com requeijão light, um iogurte e uma xícara de café fresquinho. O que deu um certo ânimo para começar o dia.

Cheguei ao trabalho às 9H20 e não parei um minuto para nada além de trabalho. Só às 14H que parei para um almoço ainda mais sem graça que o de sempre: arroz, feijão, filé de peixe e alface (que tinha tanto sal que desisti de comer). De sobremesa, um iogurte de morango. Depois, resolvi ir à rua para relaxar e passear um pouco. Aproveitei e fui à farmácia comprar algumas coisinhas que meus filhos precisam. Meus amigos, cada lugar que entro, como farmácia e supermercado, é só para levar facadas. Tá difícil!

Às 17H, comi mais dois iogurtes de morango. Às 18H, saí do escritório e parti para o supermercado. Uma lista enorme na mão e uma dor antecipada no bolso. Caramba! Está tudo custando o olho da cara. É melhor gastar dinheiro com os remédios e não comer coisa alguma. É sinistro! Só que os moleques precisam de seus alimentos e eu quero dar o melhor que eu puder.

Depois do supermercado, passei em casa para pegar outras coisas que havia comprado para os meninos e rumei para a casa deles para deixar as compras. Apesar da hora, estavam acordados e me receberam com enorme alegria. Que saudade sinto destes pivetes! A pior coisa em uma separação é ficar longe dos filhos.

Cheguei a casa por volta das 23H30. Acendi a luz da cozinha e um bolo de bela aparência olhou nos meus olhos como quem diz "Vem me comer!". Resisti bravamente à tentação, mas estava com fome. Assim, peguei mais dois iogurtes de morango e foi o meu jantar. Subi para o meu quarto e liguei o computador, mas a internet estava com problemas. Indo e vindo de instante em instante. Desisiti e fui dormir. Estava cansado mesmo.

Fui!

Dia 102!

Levantei e a primeira coisa que fiz foi ligar o computador. Deixei-o carregando os programas e fui ao banheiro. Quando voltei, a internet estava na boa. Mandei um arquivo que precisava no escritório para meu e-mail comercial e desci para o meu delicioso café da manhã. Igual ao de ontem.

Cheguei ao escritório às 9H20, mesmo tendo saído no horário ideal de casa. O trânsito estava infernal. Por volta das 11H, comi uvas red globe. O almoço foi aqui no escritório mesmo: arroz, feijão, três cubos de carne, alface e tomate. Tudo de bom e que você nunca enjoa. Opa! Nunca diga nunca! Sempre comi por prazer, fazer dieta tira toda a graça do negócio. É um comer por comer (sem analogias, por favor).

Lá para as 18H é que eu lembrei de lanchar. Comi uma pêra portuguesa e uma ameixa. Isso foi a última coisa que comi. Saí do escritório para uma reunião e voltei para casa cansado demais. Não quis nem comer. Chapei e só vi comida no dia seguinte. Será que isso ajuda?

Vamos que vamos!

Dia 101!

Terça! Levantei cedo, fui ao banheiro, arrumei-me e desci para o dejejum. Advinhem a delícia que comi! Alguma aposta? Pule de dez! Cereal com leite desnatado (ou água suja, se preferirem). O pior é que estou até triste que a caixa deste esteja acabando. Explico: minha mãe, com a melhor das intenções, comprou uma caixa de cereal light, integral ou sei lá o quê, mas que tem uma aparência horrorosa. Deve ser ruim para dedéu! Vou misturar com um outro cereal de mel para ver se melhora ou se pelo menos desce.

Levei uvas red globe para o lanche da manhã. Na hora do almoço, fui almoçar em um restaurante self-service com o meu sócio da InFilmes e com o meu amigo Ismar, que será o nosso contador, lá na rua do Rosário. Minha comida ficou em 300 e poucas gramas. Conversamos bastante e demoramos mais do que prevíramos, mas foi muito produtivo.

Voltei ao escritório para cumprir o resto do expediente. Às 18H, comi uma pêra portuguesa e uma ameixa. Saí às 19H e fui ao Rio Comprido, onde fica o escritório da produtora, para uma reunião entre sócios para determinar algumas diretrizes que tomaremos a partir de agora. Foi um dia proveitoso para o escritório e para a nossa empresa.

Cheguei a casa às 22H e, surpresa, a minha internet não estava funcionando. Algum problema da Velox. Chegou a voltar por alguns minutos e caiu de novo. Meu jantar foi uma deliciosa sopa de ervilha. Voltei para o quarto e nada de internet. Para completar, meu pen drive deu pau e não pude acessar os arquivos. Desisti e fui dormir.

C'est la vie!

Dia 100!

Minha mãe acordou-me no horário hoje. Levantei, fui ao banheiro, vesti-me e desci para o café da manhã. Tinha pães, bolos e quijos sobre a mesa. Passei direto e fui buscar minha tigela e coloquei meu cereal e meu leite desnatado. Peguei o carro e fui trabalhar. Um sono danado bateu na hora de dirigir, mas consegui chegar inteiro ao Centro.

Às 11 e pouco, comi uma pêra portuguesa suculenta. Às 14 e alguma coisa, veio aquele almoço diferenciado de arroz, feijão, salada e filé de peixe. Uma verdadeira delícia! É sempre bom comer algo diferente todo dia, não é? Ai, que saudade do meu estrogonofe!

Às 17H, como de praxe, frutas: uma pêra portuguesa e uma saborosa ameixa. Saí do escritório às 18H15 embaixo de um forte temporal e só consegui chegar ao meu destino às 20H05, ou seja, uma hora e cinquenta minutos para chegar à casa de uma amiga na Ilha do Governador. Ela havia pedido que eu a ajudasse com o computador dela. Acabei saindo de lá às 23H.

Cheguei a casa morto de fome. Quando cheguei à cozinha, uma torta de banana. Não resisti e comi um pedaço. Castigo vem a cavalo. A delícia caiu mal no estômago e acabei passando mal. Corri para o banheiro e botei para fora. Entrei no box, escorreguei e tomei um estabaco feio. Levantei rápido, mas o pé sangrava. Um cortezinho de nada, mas não estancava de jeito nenhum. Só depois que sujei o banheiro todo com gotas de sangue e de meter um algodão com polvedine pressionando o ferimento é que consegui estancar. Fim de noite maravilhoso, não?

Faltam 265 dias!

Dia 99!

Dia de Pesagem! Levantei, fui ao banheiro para a rotina higiênica e voltei ao quarto cheio de receio. A semana foi a pior desde que comecei a dieta. Fiz tudo errado desde o domingo anterior. Subi na balança e o castigo veio: 131,50 quilos. Aumentei 1,05 quilos em vez de perder peso. Fiquei com raiva de mim mesmo. Coisa de gordo, sabem? Come e depois fica puto porque comeu!

Desci e nem passei pela cozinha. Fui levar minha mãe à feira para comprar goma para tapioca e a minha coroa comprou um monte de coisas: melancia, laranjas, cocos e mais. Passamos numa padaria e compramos daqueles frangos que ficam em televisão de cachorro. Quando chegamos a casa, fomos logo almoçar e eu comi apenas salada e frango. Não pelo peso na consciência, mas porque sabia que meu irmão viria visitar-nos e que faria um churrasquinho.

Fiquei trabalhando no quarto até a hora de levar minha mãe ao shopping, pois ela queria comprar algumas coisas para quando as crianças forem passar o final de semana comigo e eu tinha que comprar fraldas para o Rico e uma lancheira e um estojo para o Renan. Perdemos duas horas e meia lá. Na saída, passamos na casa da Cris e a pegamos para curtir o resto do domingo consoco. Voltamos para casa e meus irmãos estavam jogando baralho com a Marcinha e a Naninha, mulher e cunhada do meu irmão. Fui para o quarto ajeitar o que faltava no computador e comprar os livros dos meus filhos na internet.

O churrasco rolou mais tarde e eu acabei, para variar, comendo e bebendo demais. Tenho que parar com isso ou vou reencontrar todos os quilos que perdi. A partir de amanhã, vou apertar o cinto e comer apenas o que posso e vinha comendo antes do Natal. Chega de "hoje pode"!

Levei a Cris à casa dela e voltei para a minha. Mexi um pouco mais no computador e fui dormir cansado. Vamos ver o que esta semana reserva para mim. Já começo dando desculpa de universitário para o atraso do prazo de entrega do projeto: "Professor, meu HD fritou e perdi todo o meu trabalho.". Parece ou não desculpa de quem tem um trabalho da faculdade para entregar? A diferença é que o meu é profissional e pode definir meu futuro. Vou trabalhar dobrado esta semana e me entupir de Burn e de Red Bull.

Vamos que vamos!

Dia 98!

Levantei cedo. Minha mãe queria ir comprar alguns produtos de piscina e eu passei na casa de doces para comprar algumas coisas para meus filhos. Ainda passei em um quiosque para comprar um HD novo para o meu computador. Não satisfeita, minha mãe ainda quis ir ao supermercado, onde aproveitei para comprar alguns itens. Voltamos para casa e almoçamos. Nada de novo.

Aí, fui levar às coisas dos meus filhos e ajeitar o computador de lá que estava com uma pancada de problemas. Passei quase que a tarde toda lá. Meus filhos fizeram questão que eu lanchasse com eles e acabei comendo três mini-pizzas e um punhado de Chiken Popcorn. Quando cheguei a casa, comecei a ajeitar o meu PC. Pluguei o novo HD e comecei a instalar os programas. Já era tarde e estava com fome. Comi um pedaço generoso daquele bolo de castanhas e nozes. Só depois que lembrei que o dia seguinte seria dia de pesagem. Fui dormir pensando: "Tô ferrado!".

C'est la vie!

Dia 97!

Sexta! Acordei com vontade de trabalhar em cima do projeto Ecos da produtora InFilmes. Comecei a ler e escrever caprichadamente, esqueci do café da manhã e tudo. Só lembrei de comer na hora do almoço. Basicamente, o mesmo do dia anterior. Voltei para o quarto e continuei trabalhando. Eis que veio a hora do temporal e alguns piques de energia que ferraram meu HD. Perdi todos os meus arquivos de trabalho, todos da InFilmes, do Magia Rubro Negra e do Crônicas Cariocas. Bem como minhas músicas. Só não perdi todas as fotos de família porque havia acabado de copiá-las em outro HD para a minha ex-mulher.

Tentei de tudo quanto foi jeito fazer o computador funcionar, mas não teve jeito. Saí de casa P da vida e acabei parando num restaurante bacana que gosto e pedi uma sopa de frutos do mar e cerveja. Perdi a conta de quantas bebi. Só sei que voltei para casa meio tonto. Ainda bem que não fui longe. No caminho de ida e de volta, reparei que vários pontos da Ilha estavam sem luz. Cheguei a casa e fui dormir. Dia ruim!

Dia 96!

Quinta! Acordei bem cedo para ir à dentista. Ela fez uma mini-limpeza nos meus dentes, apenas para tirar o amarelo feio que estava nos dentes dianteiros da arcada inferior, mas tenho que fazer uma limpeza profunda e restaurar uma obturação antiga que quebrou. De lá, voltei para casa e comecei a trabalhar. O almoço foi arroz, feijão, salada e bife. À noite, bebi uma cervejinha com uns amigos e comi uma casquinha de siri, mas voltei logo.

O pior é que estava com fome e meti a cara em um bolo de castanhas e nozes que tinha em casa. Fui dormir mais uma vez com o estômago pesado e a consciência idem. Ficar em casa é sinistro, ainda mais com minha tia empurrando comida toda hora. Entendem o motivo pelo qual sempre fui gordo? Ela sempre fez uns bolos deliciosos. Estou falhando feio nesta semana!

Fui!

Dia 95!

Quarta! Feriado! Dia de São Sebastião! Dia de Oxóssi! Acordei e depois da rotina diária de banheiro e roupas, parti para o dejejum. Um pãozinho light fininho que esqueci o nome e parece uma massa de pizza brotinho, requeijão light, café com adoçante e frutas. Peguei o lap top e comecei a escrever um pequeno texto, mas não consegui concentrar-me no trabalho, fora o fato que os arquivos principais estavam no computador. Parti para o almoço e comi arroz, salada e carne.

Saí de casa e peguei alguns amigos, entre eles o velho e querido PH, do Centro Espiríta Ogum Megê para conhecerem a Cabana do Pai José. Era dia de Festa de Oxóssi e foi muito bonita e vibrante. Nem o enorme calor, que me fez suar litros, atrapalhou nossa alegria. Depois da festa, fizemos um churrasquinho bacana com direito a loiras geladas. Nem preciso dizer que pisei na jaca de novo, não é? Estava feliz, com calor e me esbaldei em cerveja e carne.

Saí de lá muito feliz! Levei minha Tia Alice à casa e os meus amigos às casas deles. Um medo danado de uma blitz da Lei Seca. Por falar nela, adoro a ideia do cara que aproveitou o adesivo desta campanha e criou um bem parecido, mas com os dizeres "Asfalto Liso - Eu apoio!". Muito perspicaz e verdadeiro. Entretanto, rolou tudo bem e não fui parado por blitz alguma.

Fui dormir tranquilo e alegre pelo dia que vivi.

Faltam 270 dias!

Dia 94!

Terça-feira! Levantei cedo para levar o carro para fazer uma vistoria e estava preocupado porque tinha consulta com o Dr. Armênio marcada para as 10H45. Foi mais rápido que eu imaginava e ainda deu tempo de passar em casa para tomar café e comer um pedaço de bolo. Cheguei à clínica às 10H30, mas já fui logo avisado que o médico havia atrasado e estava ainda com a primeira paciente. Havia "apenas" oito pessoas na minha frente. Fui atendido às 11H45, conversamos sobre algumas coisas em relação à fórmula e sobre meu remédio de pressão. Não ganhei bronca, mas também não ganhei parabéns.

Como eu tinha um dia para compensar e adiantei dois dias das minhas férias, passarei o resto da semana em casa, tentando adiantar os trabalhos da InFilmes, produtora da qual faço parte. Assim, voltei para casa da minha mãe - ops! Tenho que acostumar com isso -, quero dizer, assim que voltei para casa, almocei e corri para o computador para trabalhar. No final da tarde, fui encontrar uns amigos para papear e, no final da noite, acabamos parando em um rodízio de pizzas e crepes. Amigos, esbaldei-me. Não resisti. É o pecado da gula. Fui dormir com um peso na consciência e outro enorme na barriga.

Snif... snif...

Dia 93!

Segunda-feira! Acordei atrasado. Não, mentira! Fui acordado pela minha mãe às 8H. Ambos perdemos a hora. O pior é que parecia que havia acabado de deitar. Fui ao banheiro, fiz minha higiene, voltei ao quarto, vesti-me e desci para o café da manhã. Comi quatro torradas com requeijão light e peito de peru. Tomei meus remédios na hora certa e comi duas pêras portuguesas por volta das 11H. Almocei, às 14H, duas colheres de arroz, meia concha de feijão, tomate, brócolis, milho, ervilha e filé de frango. Por volta das 17H30, comi mais duas pêras portuguesas, pouco depois de tomar meus remédios. Quando cheguei a casa, meu jantar foi dois iogurtes. Dia bem controlado. O problema é que na casa da minha mãe é ainda mais difícil manter a dieta. Tia Alice, minha segunda mãe, aquela que ficava comigo enquanto minha mãe trabalhava, quer sempre que a gente coma mais e faz um monte de coisas gostosas. É duro, amigos!

A ideia é passar a semana o mais regrado possível, até mesmo para compensar a semana anterior e, principalmente, para retomar o ritmo que eu estava seguindo até a chegada da época de festas de fim de ano. Amanhã é dia de consulta com o Dr. Armênio e sei que vou acabar tomando esporro pelo resultado pífio deste mês. Se bem que ele pode dizer que já esperava por isso, uma vez que está acostumado a lidar com pessoas como eu, glutões insasiáveis, que não conseguem resistir às tentações desta época do ano. Aliás, tenho que caprichar neste mês porque o carnaval vem aí e é outra época de excessos. Ô, vida! Tenho que me lembrar de dizer a ele que o papo dele de que eu enjoaria da cerveja é mais furado que queijo suíço. não enjoei e continuo adorando minhas loiras geladas. Porém, vou tentar segurar-me até o carnaval. Quero eliminar pelo menos 5 quilos até lá. Será que dá?

Na boa, galera! Sei que tem muita gente que lê o blog, mas que ninguém costuma escrever. Mas estou curioso, vocês acreditam que atingirei minha meta, apenas torcem para que eu consiga ou acham que estou apenas iludido? Será que existe alguém que não acredita e ainda torce contra? Procuro colocar aqui tudo o que faço de certo e errado, não só para inspirar, mas para mostrar o quanto é difícil fazer esta tal de reeducação alimentar. Alguns dias complicados são suficientes para destranbelhar tudo e tirar o trem dos trilhos. Muitas vezes dá vontade de jogar tudo para o alto e aí percebo o quanto a ideia do blog tem ajudado a me manter na luta contra a balança.

É claro que há compensações. Por exemplo: hoje eu vesti um calça preta, tamanho 54, que nem lembrava que tinha. Ela está praticamente nova, pois quase não foi usada. Um pouquinho justa, mas não apertada. Isso alegra muito. Há camisas que estão enormes em mim e outras que estou começando a usar de novo. Pessoas olham para mim e dizem que percebem que eu já eliminei muito peso. Tudo isso dá gás e moral para prosseguir. Pena que não pensei em fazer um antes e depois em fotos para colocar aqui e mostrar a diferença que estes 93 dias fizeram. Vou tentar usar como exemplo aquela foto que tirei com o Pet, que foi bem no início do regime e vou colocar a mesma roupa para tirar uma foto nova. Será que funciona?

Vamos que vamos!

Dia 92!

Domingo! Levantei da minha nova cama, fui ao banheiro e voltei para a pesagem. Decepcionante: 130,45 quilos. Eliminei meros 500 gramas. Sei que não podia esperar muito depois de uma semana totalmente errada como esta foi, mas queria ter saído da casa dos 130 quilos. Queria muito.

Parti para buscar mais coisas na casa da Sayo. Fui com ela e as crianças buscar os uniformes delas para a escola e fui fazer a feira deles. Depois, deixei a mãe na casa dela e fui com as crianças para a minha nova residência. Eles queriam passar o dia comigo e eu adorei. É claro que havia muita coisa a fazer, mas não consegui fazer tudo. Ainda trabalhei bastante, mas os meninos estavam cobrando minha presença e larguei tudo para ficar com eles na piscina. Brinquei muito com eles e fiquei ainda mais cansado. Comprei chocolates e sorvetes. Meu irmão fez um churrasco e comi demais. Bebi duas latas de cerveja daquelas de quase meio litro e, mais tarde, uísque para acompanhar um charuto.

Fizemos uma sessão cinematográfica e ainda detonei um pote de sorvete Häagen-Das sabor Tiramisu. Foi um daqueles dias de meter os dois pés na jaca. Também foi exaustivo, mas não tanto quanto ótimo. Meus filhos adoraram e saíram felizes quando os levei à casa deles, por volta das 23H30. Depois, deixei minha amiga Cris e a sua filha Babi, minha filhota preta, na casa delas e segui para a minha casa. Fui dormir cansado e apaguei sem demora.

Faltam 30,45 quilos!

Dia 91!

Levantei cedo porque o dia seria muito cumprido, com muitas coisas a fazer. Ainda não comentei aqui, mas eu decidi encerrar meu casamento e estava esperando as festas de fim de ano passarem e o aniversário do Rico, meu filho mais novo. Hoje, porém, foi o dia em que saí de casa e foram inúmeras viagens carregando trecos de um lado para outro. Remédios esquecidos, almoço de peão, frutas e um jantar de peão esfomeado completaram a semana mais desregrada que tive desde que comecei o regime.

Ao final do dia, uma zona enorme no quarto que peguei na casa da minha mãe, joguei um monte de coisa no chão e deitei para dormir. Estava exausto e ainda tinha muito o que fazer no dia seguinte. Foi um tal de subir e descer escadas e carregar coisas que nem sei a hora que deitei.

Vamos que vamos!

Dia 90!

A mesma coisa do dia anterior, mas lembro que fui almoçar na rua e que rolou uma feijoada para dois. Ainda assim, sobrou metade do arroz, metade do feijão, pedaços de carne, metade da farofa e metade da couve. Não houve bebida. Mas foi o começo de uma tremenda pisada de bola que acabou perdurando até o domingo. Não pelo almoço em si ou pela companhia, mas pelo regime que foi chutado para longe da meta. À noite, não lembro o que comi, mas também não foi nada leve.

Vocês entenderão estes vacilos com o relato do dia 91.

Faltam 275 dias!

Dia 89!

Demorei tanto a escrever sobre este dia que não consigo lembrar direito o que rolou. Lembro que peguei carona com minha mãe para ir ao trabalho e que tomei café na casa dela. Lembro que almocei no escritório, mas não lembro o que comi, mas, provavelmente, foi aquele almoço de sempre que servem no trabaho. Voltei para casa de carona e comi na casa da minha mãe. Lembro que comi um pedaço de bolo feito de nozes, castanhas e amêndoas. E é só o que lembro.

Vou tentar não ficar mais tanto tempo sem escrever.

Fui!

Dia 88!

Quarta-feira! A exemplo de ontem, acordei, levantei, fui ao banheiro, vesti-me e saí para pegar uma carona de táxi para o Centro. Aproveitei a passagem na casa da minha mãe para tomar café e comi pão torrado com requeijão light e chester.

Os iogurtes foram esquecidos na geladeira de novo. Só comi quando fui à rua almoçar. Restaurante a quilo. Comi alface, tomate, dois pedaços de aipim, camarão e um bife. Aproximadamente 320 gramas de comida. Quem me viu, quem me vê, hein?

Saí do escritório e passei na blockbuster para pegar uns filmes. Meu filho telefonou enquanto estava lá e ao saber onde estava, pediu que comprasse chocolate "daquele vermelho ao leite", ou seja, chocolate ao leite da Nestlê. A avó estava comigo e mandou logo três barras para os pivetes. Passei na minha mãe para pegar o carro e jantei sopa de legumes com pedacinhos de carne. Será que perco um pouco mais de peso nesta semana? Bom, se eu sair da casa dos 130 quilos, já fico feliz e satisfeito. Quero chegar aos 120 quilos para começar a usar a esteira sem medo de estourar o joelho esquerdo de novo.

Vamos que vamos!

Dia 87!

Terça-Feira! Acordei, levantei, fui ao banheiro, vesti-me e saí. Passei na minha mãe para deixar o carro e pegar carona de táxi, aproveitei para beber café e comer duas fatias de pão de forma light com requeijão light e uma fatia de chester.

Coloquei dois iogurtes na mochila para comer às 11H e às 17H, mas esqueci completamente. Almocei no escritório duas colheres de arroz, meia concha de feijão, carne assada e salada. O resto do dia foi puro trabalho e nenhuma novidade.

À noite, comi um sanduba igual ao do café da manhã e mais nada quando passei na minha mãe para buscar o carro. Voltei para casa e enchi a barriga de água para dormir. Dia sem graça, não é?

Fui!

Dia 86!

Acordei cedo para trabalhar. Comi duas fatias de pão de forma light, com requeijão light e com uma fatia de chester. Peguei aquele trânsito bacana que nem parece que estamos em mês de férias escolares e cheguei ao escritório para mais uma jornada de muito trabalho. Meus filhos foram conosco e tocaram o zaralho na sala da avó deles. Por volta das 11H, comi um iogurte.

Hoje, fui almoçar na rua, em um restaurante de comida a quilo. Comi alface, tomate, um pouco de penne ao molho de ervas, um punhado de coração de frango e dois pedaços de carne grelhada. Na hora de sair, um cafezinho com adoçante. Os moleques pediram lanches do McDonald's, para variar. Por volta das 17H, mais um iogurte. Às 19H30, depois de um dia puxado, saímos do escritório e fomos encontrar minha irmã no Ilha Plaza Shopping.

Era aniversário da Tia Adília, mãe da Marcinha, esposa do meu irmão. Ela é uma senhora atenciosa e carinhosa que nos trata a todos como se filhos fôssemos. Assim, todos queríamos comprar uma lembrança para ela. Além disso, minha irmã queria comprar o presente de aniversário do Rico, pois ainda não havia conseguido comprar.

Saímos do Shopping, passamos na casa da minha mãe para pegar a Tia Alice e rumamos para a casa da Tia Adília. A casa estava cheia de gente querida, os mesmos com quem passei a virada do ano. Foi uma noite agradabilíssima, mesmo com todo o calor que fazia. Difícil é fugir dos maravilhosos quitutes que estavam fartamente distribuídos sobre a mesa. Comecei com queijo minas e chester, depois comi dois pequenos pãezinhos, menores que meu dedo mindinho. Depois do parabéns, consegui comer só um pedaço de torta de limão, o que é uma proeza, pois, além dela, havia uma torta gelada napolitana, um bolo branco com coco e sorvete. Água na boca foi pouco!

Deixei minha irmã, minha tia e minha mãe na casa delas e parti com os meus pivetes para a minha. Não comi mais coisa alguma e pretendo passar a semana totalmente regrado. Quero eliminar pelo menos 2 quilos nesta semana, pois tenho consulta dia 19 e quero continuar sendo elogiado pelo médico. Vaidade, sabem?

Fui!

Dia 85!

Acordei às 9H30 com o celular tocando. Minha mãe avisando que a moça do bolo havia ligado dizendo que estava pronto. Lembrei a ela que combinamos com a mulher às 13H, mas que levantaria naquele momento. Fui ao banheiro para a rotina matinal, voltei ao quarto e encarei a balança. Subi na maldita cheio de medo e ela não deixou por menos: 130,95 quilos. Não consegui atingir a meta que me havia imposto de sair da casa dos 130. Eliminei apenas 1,60 quilos nesta semana. Também, o que eu queria? Com a semana irregular que tive não podia esperar mais, não é?

Acordei os meninos, arrumei-os e parti para a casa da minha mãe onde comemoraríamos, mais uma vez, o niver do Rico. Mal cheguei e fiquei sabendo que a boleira já havia ligado mais duas vezes. Eu e minha sobrinha, Juju, saímos então para buscar o bolo na Gávea, bem pertinho (para mineiros). Voltamos a tempo de almoçar. Comi duas colheres de arroz, uma concha de feijão, um pouco de farofa, maionese, tomate, cebola e frango. Depois, tirei um cochilo de uma horinha. Acordei e ainda peguei as crianças na piscina. Eu e minha irmã aproveitamos para brincar com eles.

Quando acabamos a brincadeira, sob protestos das crianças, todos foram tomar banho e se arrumar para comemorar o niver do meu pequeno infante. Comi pizza, um pedaço de bolo (ganhei o primeiro) e um brigadeiro, mas bebi cinco cervejas em lata. O calor estava demais e não resisti às minhas loiras geladas. Aliás, que verão é esse, hein? Os aparelhos de ar condicionado não conseguem dar conta do recado e a gente passa o tempo suando pacas. Bom, pelo menos o gordo aqui passa.

Faltam 280 dias!