Este blog foi inspirado pelo filme Julie & Julia, que conta a história destas duas mulheres que desejaram se reinventar e encontraram na culinária o caminho para novas descobertas. Julia Child lança, nos anos 50, um livro de culinária francesa para americanas que se tornou muito popular. Julie Powell, nos dias atuais, está chegando aos 30 anos e se sente nem um pouco realizada. Em uma conversa com o marido, decide testar todas as receitas do livro de Child e publicar os resultados em um blog criado especificamente para este fim. Todas as receitas em 365 dias. Minha ideia foi criar este blog e, também em 365 dias, perder pelo menos 55 quilos e 800 gramas. Quero fazer um diário deste regime para servir de incentivo para o mesmo. Por que fazer o regime? Bom, tenho 37 anos, 1,83m de altura e 155,8 quilos. Estou enorme! Hipertenso, com colesterol, triglicerídios e glicose acima dos limites, com dores pelo corpo todo, em especial no joelho esquerdo. Além disso, estou com aversão a ser filmado ou fotografado. Nunca fui vaidoso e sempre fui gordinho, mas, de uns dois anos para cá, tenho uma compulsão enorme por comida e engordei uns 40 quilos. Assim, antes que eu tenha qualquer problema mais sério, como um piripaque qualquer, resolvi tentar este caminho. Só espero que os 365 dias sejam suficientes!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Dia 48!

O dia começou com três torradas, requeijão light e blanquet de peru. Resolvi ir para o trabalho de carro hoje e passei na minha mãe para dar carona. O trânsito estava horroroso e levamos quase noventa minutos para chegarmos. Graças a Deus, as férias da Ceni acabaram, o que me dá mais tranquilidade para trabalhar.

Comi meu melão às 11H30 e almocei às 14H: arroz, feijão, tomate, agrião e três cubos de carne bovina. Não eram exatamente cubos, mas lembravam bastante. Era um treco esquisito. Lá para as 18H é que lembrei de comer uma fruta e optei pela maçã.

Saí do escritório e fui encontrar uma amiga querida que queria conversar. Calma, galera! A menina é muito bem casada com um grande amigo meu. O que eu não esperava é que este encontro levasse-me a rever um amigo antigo de outras vidas. Daqueles que você sente uma energia vibrante e positiva. Ele não falou muito, mas me disse mais do que eu pudesse esperar.

Deixei minha amiga e seu filho, um menino especialíssimo, na casa deles e rumei para a minha. No caminho, parei na blockbuster, peguei três filmes e comprei chocolate para os meus meninos, os maiores e legítimos donos do meu coração. Não é porque não posso que os pivetes têm que ficar sem, não é?

Comi uma pêra portuguesa quando cheguei a casa, tomei um banho refrescante e vim para o computador contar como foi o dia. A parte mais estranha é que, no caminho para casa, bateu-me uma tristeza inexplicável, uma vontade de chorar que nem parecia minha. Não sei dizer o porquê. Nem sei se há um ou se importa que haja.

Eu, hein?! O que estou fazendo? Filosofando? Devaneando? Deixa isso para lá! Amanhã será um grande dia, com muitos afazeres, uma conquista e o reencontro com velhos amigos, bem como a despedida de uma casa que me ajudou a ser o que sou hoje e que deixará enorme saudade no meu coração.

Ces't la vie!

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